INICIATIVAS DA DELEGAÇÃO
Depois de no dia 20 de Junho do ano corrente termos levado a efeito as jornadas médicas sobre a doença do cancro, com a prestimosa colaboração de quatro clínicos do I.P.O. de Coimbra – Francisco Gentil, E.P.E., bem como do nosso Presidente da Direcção Nacional, na sua qualidade de psicólogo e de sua filha, de nome Benilde, do I.P.O. do Porto – Francisco Gentil, E.P.E., que decorreu no auditório da escola Adães Bermudes, por gentil cedência da Câmara Municipal de Alcobaça, vamos estar presentes na Feira de S. Bernardo, onde estaremos num Stand para que todos os que nos visitarem possam contactar com a A.P.V.G..
Aí prestaremos todos os esclarecimentos sobre o funcionamento da associação, no campo da saúde, social e jurídico, bem como direitos adquiridos pelos “Veteranos de Guerra”, no que ao Stress Pós-traumático de Guerra, em especial, diz respeito.
Estará patente uma exposição de fotos e outros artigos relacionados com a Guerra do Ultramar.
Venha visitar-nos, esperamos por si.
IMAGENS DA GUERRA
quinta-feira, 31 de julho de 2008
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A DELEGAÇÃO DE ALCOBAÇA DA A.P.V.G. NA FEIRA |
domingo, 27 de julho de 2008
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O PORQUÊ DE EXISTIRMOS |
Como acontece por todo o País, no Concelho de Alcobaça, vive uma franja da sua população composta por homens que se encontram acima dos 55 anos.
Homens esses, cujo grande número foi chamado ás fileiras, cumpriu o seu serviço militar e por via disso se viu integrado nas forças militares portuguesas que partiram para África.
África onde na Guiné, em Angola e em Moçambique deflagravam três frentes de guerra.
Homens que antes disso estiveram na ìndia Portuguesa, onde alguns deles foram inclusivé Prisioneiros de Guerra.
As sequelas ficaram, mantêm-se e delas compartilham as esposas, os filhos, os netos e alguns pais desses homens.
Nunca o Estado Português mostrou grande interesse em proporcionar-lhes condições para que não carregassem o estigma de terem passado por uma guerra.
Houve até quem dissesse que o stress pós-traumático de guerra não é uma doença, o que, infelizmente, se prova, com toda a facilidade que não é verdade.
A A.P.V.G., aliás como outras Associações, todas elas de carácter civil, chamaram a si essa responsabilidade. Têm pressionado os vários Governos e têm conseguido que algo se tenha feito.
Veja-se, a exemplo, a Rede Nacional de Apoio.
Veja-se, a exemplo, o reconhecimento do stress pós traumático de guerra, como incapacidade profissional.
A A.P.V.G., aliás como outras associações, todas elas de carácter civil, proporciona aos seus associados e seus familiares, assistência médica, vocacionada para os problemas apresentados pelos veteranos de guerra.
É para issso que cá estamos.
Foi para isso que criámos esta delegação.
Para proporcionar aos veteranos de guerra e seus familiares o acesso, de forma digna, sem filas de espera às 06H00 da manhã, o possibilidade de serem assistidos clinicamente.
Essenciamente isto, se bem que nos vocacionamos a outros campos, quer de índole social, cultural, desportivo.
Porém, esta delegação só será aquilo que os Alcobacenses queiram.
Estamos cá para os esclarecer.
Junto venceremos esta batalha.
E viveremos um futuro mais digno.