Informamos todos os nossos associados em particular, bem como todos os interessados em geal, de que, no próximo dia 03-01-2009, pelas 14H40, no auditório da associação de Futebol de Braga, em Braga, se realiza a cerimónia pública de tomada de posse de todos os elementos que compões os Orgãos Sociais nacionais e Corpos Directivos das delegações da A.P.V.G.-Associação Portuguesa de Veteranos de Guerra.
Alcobaça estará presente e os elementos que foram eleitos esperam que com este acto, se concretize tudo o que anseiam fazer em prol dos Veteranos de Guerra do Concelho de Alcobaça.
IMAGENS DA GUERRA
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
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TOMADA DE POSSE |
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
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BOAS FESTAS |
BOAS FESTAS
Os elementos que integram a Comissão Instaladora, bem como aqueles que futuramente irão integrar a Direcção da Delegação de Alcobaça da A.P.V.G. - Associação Portuguesa dos Veteranos de Guerra vêm apresentar a todos os Veteranos de Guerra, seus familiares, entidades oficiais e particulares, bem como a toda a população do Concelho de Alcobaça em geral, os votos de um feliz e Santo Natal e um Ano Novo repleto de tudo de bom.
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
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O ACTO ELEITORAL |
Como foi do conhecimento público decorreu no passado dia 16 o acto eleitoral para os Corpos Sociais Nacionais e Corpos Directivos das Delegações da A.P.V.G. para o triénio 2009/2011.
No que aos Corpos Sociais nacionaos diz respeito, a Lista A, encabeçada pelo Dr. Augusto Freitas, venceu e com uma larga vantagem, o que, agora poderei dizê-lo, me trás a certeza da continuação de um trabalho honesto e comsistente, em prol de todos os Veteranos de Guerra.
Quanto á nossa Delegação, podemos informar que votaram 40% dos associados com direito a voto, tendo a lista única saído vencedora com a totalidade dos votos.
Na qualidade de Presidente eleito desta Delegação apemas posso dizer a todos os veteranos de Guerra do Concelho de Alcobaça de que o grupo de trabalho que me acompanha e que eu acompanho, tudo fará para cumprir o programa eleitoral apresentado e que tudo irá fazer para proporcionar aos Veteranos de Guerra do Concelho de Alcobaça tudo aquilo a que nos proposémos.
A todos os veteranos de Guerra, o meu muito obrigado pela colaboração prestada e até sempre-
José Fialho.
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
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EXOCIZAR FANTASMAS |
Alguns “números da Guerra do Ultramar”
Com alguns anos passados sobre a Revolução de Abril de 1974 começa a ser possível arrumar na prateleira da história os conturbados anos das décadas de 60 e 70 que marcaram duramente tantas centenas de milhares de portugueses.
No caso da Guiné o retorno dos portugueses não foi tão significativo mas também há que contabilizar milhares de mortos de naturais da Guiné, que pagaram com a vida o facto de terem lutado sob a bandeira portuguesa.
Depois da saída das tropas portuguesas, no tempo do Coronel Carlos Fabião, os guineenses que tinham incorporado as nossas tropas, foram perseguidos e fuzilados, sem que ao tempo os responsáveis do Governo Português tenham feito alguma coisa para os defender.
É uma página negra da moderna história portuguesa que não é fácil de virar (ou esquecer) para aqueles que, como nós, integraram contingentes de tropas portuguesas durante o período de 1961 a 1974.
Militares
Inicialmente, o regime tenta minimizar os acontecimentos e fala de “ acções de polícia” para manter a ordem. Mas enquanto a guerra de Angola ganhava terreno, desenvolvida a norte pelo U.P.A. (depois F.N.L.A.), de Holden Roberto, e a leste pelo M.P.L.A. de Agostinho Neto ( a U.N.I.T.A., de Savimbi, só aparece em 1966) o P.A.I.G.C. inicia a luta armada na Guiné, em meados de 1962,e a F.R.E.L.I.M.O., em Moçambique, no segundo semestre de 1964. No final de 1960, o dispositivo militar em Angola limitava-se a três regimentos (Luanda, Nova Lisboa/Huambo e Sá da Bandeira/Lubango), dois batalhões de Caçadores (Cabinda e Carmona/Uíge), um grupo de reconhecimento e um batalhão de Engenharia, num total de 6.500 militares, dos quais 1 500 metropolitanos. Um ano depois 33 mil, valor que foi subindo sempre até 1965, ano em que se cifra em 57 mil. No ano seguinte, baixou e, com algumas, oscilações ( 55 mil, em 1970, foi o mínimo), ultrapassou os 60 mil, em 1971, atingindo o valor mais alto ( 65 mil) em 1973. O efectivo , em Moçambique, começou a ser reforçado logo em 1961 ( 11 mil homens), aumentando até 1973, ano em que se cifra em 51 mil. Na Guiné, de cerca de 5 mil homens , passando para 9 mil, em 1963, número que cresce sempre, até atingir 32 mil, dez anos depois. Feitas as contas, os efectivos militares nas três frentes de guerra, em 31 de Dezembro de 1973, totalizavam cerca de 149 mil homens. A campanha Africana começara em 1961 - quase 13 anos que mudaram Portugal.
Mortos
Feridos
E neste capítulo a dor eterna dos mutilados?!
Quanto aos números dos contingentes das tropas portuguesas nos diversos teatros de guerra e das baixas tivemos acesso a mapa do Estado Maior do Exército que a seguir transcrevemos.
Anexo nº. 6 ao Capítulo III
Recrutamento nos 3 Teatros de Operações
(Período de 1961 a 1973-Totais dos Efectivos)
Estes números não são só estatísticas.
Englobam sofrimentos incontáveis das famílias e dos militares que sentiram na pele a guerra, com um cortejo infindável de dramas pessoais que os acompanharam ou vão acompanhar até ao fim das suas vidas.
Tive acesso a estes números por ter escrito um “Diário de Guerra” enquanto cumpri serviço militar na Guiné durante o período de 1964-66 .O meu trabalho foi citado numa Edição de 1990 do ESTADO MAIOR DO EXÉRCITO(Comissão para o Estudo das Campanhas de Africa – 1961/1974). No volume em causa – “Subsídios para o Estudo da Doutrina Aplicada nas Campanhas de África (1961-1974)” sou citado a páginas 177 da forma seguinte:-Golpe de mão (23) O que se descreve, dando-lhe forma didáctica, fundamenta-se no Diário da Companhia 675, escrito pelo furriel miliciano Oliveira e confirmado pelo então comandante da companhia, Capitão Tomé Pinto.
Exorcizar definitivamente o fantasma da guerra do Ultramar vai durar ainda mais algumas décadas!
Para memória futura fica aqui o meu modesto contributo.
JERO
NOTA: este texto é de autoria do nosso associado JERO e encontra-se reproduzido na íntegra.
sábado, 25 de outubro de 2008
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ELEIÇÕES 2008 |
Conforme já havíamos anunciado, foi constituída uma lista de candidatos aos lugares directivos da Delegação de Alcobaça da A.P.V.G. - Associação Portuguesa dos Veteranos de Guerra (que pode ser consultada neste espaço), a qual depois de analisada pela Mesa da Assembleia geral Eleitoral, foi aceite, sendo a única que se vai apresentar a sufrágio, no próximo dia 16-11-2008.Assim e para que todos os associados da A.P.V.G. residente no Concelho de Alcobaça, em particular, e todos os interessados em geral possam, atempadamente, ter conhecimento do Programa Eleitoral, procedemos à sua publicação, informando que estamos à inteira disposição de todos os interessados para esclarecimento de quaisquer questões.
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
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DIA DO VETERANO 2008 |
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
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CONVENÇÃO DA FEDERAÇÃO PORTUGUESA DAS ASSOCIAÇÕES DE COMBATENTES |
O COORDENADOR DA DELEGAÇÃO DE ALCOBAÇA DA A.P.V.G. - JOSÉ FIALHO, ASSISTINDO AOS TRABALHOS
O PRESIDENTE DA DIRECÇÃO DA A.D.F.A. - ASSOCIAÇÃO DOS DEFICIENTES DAS FORÇAS ARMADAS - JOSÉ ARRUDA, ASSISTINDO AOS TRABALHOS
O EXMO SENHOR DR. PIRES DE LIMA - BASTONÁRIO HONORÁRIO DA ORDEM DOS ADVOGADOS - USANDO DA PALAVRA
O EXMO SENHOR TENENTE-CORONEL JARA FRANCO, DO GABINETE DE APOIO AO COMBATENTE DO MINISTÉRIO DA DEFESA, USANDO DA PALAVRA
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SOLIDARIEDADE - CEERIA/APVG |
sábado, 11 de outubro de 2008
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DIA DO VETERANO |
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CONVENÇÃO NACIONAL |
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
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SOLIDARIEDADE |
Caros ex-companheiros de armas,
Uma das palavras que aprendemos enquanto militares foi, SOLIDARIEDADE.
Aprendemo-la e continuámos a dizê-la pela nossa vida fora.
Não só dizê-la como praticá-la.
Mais uma vez o poderemos fazer, levando a quem dela necessita um pouco de nós.
No próximo dia 12-10-2008 (domingo) vai decorrer uma acção de angariação de fundos para a CEERIA, em Mendalvo.
A Delegação de Alcobaça da A.P.V.G. apela assim, a todos os Veteranos de Guerra, seus associados ou não, que compareçam e participem activamente nesta campanha.
Hoje pelos outros, amanhã por nós.
Contamos consigo.
sábado, 4 de outubro de 2008
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NINGUEM FICA PARA TRÁS |
“Ninguém fica para trás” foi um título que andou recentemente nas televisões e jornais do País.
O assunto disse muito a muita gente. Os veteranos de guerra que restam são estimados em cerca de 700.000.
A SIC e a revista VISÃO acompanharam, em exclusivo, esta operação sem precedentes, que levou para o mato de Guidage – povoação onde se situava um antigo quartel português – quatro antropólogos, uma arqueóloga, um geofísico, e quatro militares que combateram naquela região, há 35 anos, durante a guerra colonial.
As campas foram descobertas graças a um velho mapa, e ao equipamento do geofísico, que rapidamente detectou sinais no subsolo.
À medida que as escavações avançaram, confirmou-se a presença dos esqueletos daqueles soldados, que a 23 de Maio de 1973 tombaram em combate, de outros cincos militares portugueses e três guineenses».
[1]
Está claro que… “para quem passou por lá” …esta notícia disse muito!
Os 3 paraquedistas que morreram há 35 anos regressaram agora às suas terras natais. Finalmente tiveram eles - as suas famílias - direito a um funeral. Com honras militares e com o preito e homenagem de antigos combatentes.
Nas imagens e notícias que vimos e lemos além dos familiares estiveram também presentes o Secretário de Estado da Defesa, João Mira Gomes, e o Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas , Valença Pinto.
Soube-nos a pouco mas se calhar o “defeito” é nosso! As memórias da Guerra do Ultramar já só “mexem” com alguns….Dizemos nós.
O mapa que o “Correio da Manhã” publicou na sua edição de 27 de Julho último “mexeu” particularmente connosco por diversas razões .
[1] O Início do ataque do PAIGC ao quartel de Guidage, no Norte da Guiné deu-se em 8 de Maio de 1973.
Na operação de auxílio, reabastecimento e contra-ofensiva, que durou de 8 de Maio a 8 de Junho de 1973, as forças portuguesas tiveram 39 mortos e 122 feridos. Pelo menos seis viaturas militares de vários tipos foram destruídas e foram abatidos três aviões (um T6 e dois DO27). Só a unidade de Guidage contabilizou sete mortos e 30 feridos, todos militares. Nos cerca de 20 dias que ficou cercada, Guidage esteve sujeita a 43 ataques com foguetões de 122m/m, artilharia e morteiros. Todos os edifícios do quartel foram danificados. A unidade, que, no conjunto, teve mais mortos foi o Batalhão de Comandos: dez. Sofreu ainda 22 feridos, quase todos graves, e três desaparecidos".
Cumprimos serviço militar durante cerca de 2 anos exactamente na região de Binta e Guidage e por dever de ofício – éramos então o Furriel Miliciano Enfermeiro da C.Caç. 675 – estivemos envolvidos numa trágica tarefa.
A recuperação dos corpos de 7 militares do Pelotão de Morteiros 980, de Farim, que, por acidente durante uma operação ,morreram afogados no Rio Cacheu, a poucos quilómetros do aquartelamento de Binta.
Um dos corpos - ou melhor dizendo o pouco que dele restava depois de uma semana submerso numa zona do rio infestado de crocodilos – foi sepultado a sul de Binta.[2]
Recordamo-nos que junto do corpo, sepultado num improvisado caixão, deixámos (dentro de uma garrafa de vidro) um documento preenchido com alguns elementos de identificação .
A identificação tinha sido então feita por alguns objectos pessoais encontrados nos bolsos das calças do militar.
A ideia – aliás prevista nos regulamentos militares – era a de que, para o caso de um dia mais tarde se proceder à remoção das ossadas ( para se proceder a um funeral condigno) se soubesse a identificação do militar.
Ao que sabemos até hoje ainda não aconteceu.
Todas estas (traumáticas) recordações nos assaltaram depois da notícia da recuperação das ossadas dos 3 paraquedistas de Guidage.
Ninguém fica para trás!?
Infelizmente alguns ficaram.
A recente saga dos paraquedistas de Guidage poderia – e deveria – ser o mote para os representantes do Estado Português tratarem com os governos da CPLP(Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) da transladação condigna dos restos mortais dos militares que “caíram” em Angola, Moçambique e Guiné-Bissau.
Custará dinheiro? Obviamente.
O nosso Ministério da Defesa não terá disponibilidades para tal!? Sabemos a resposta antecipadamente…Mau grado o interesse …por constrangimentos orçamentais…etc., etc.
Deixamos uma sugestão. Que , neste momento, só nos obriga a nós.
Nos últimos 3 anos os antigos combatentes têm recebido uma pensão anual de cerca de 150 euros (cerca de 40 cêntimos por dia…),[3] pensão essa que deverá vir a ser alterada em futuro próximo conforme recente proposta de Lei do Governo. Vamos portanto –os antigos combatentes – ser “contemplados” com alguns cortes orçamentais. “Coisa” que não será propriamente uma surpresa…
A nossa sugestão é a seguinte. Já que estão com “a mão na massa” acabem com o resto e apliquem os valores disponíveis para pagar uma “divida de honra” que têm com os antigos combatentes .
(2)
Pela consulta do livro «Mortos em Campanha», Tomo II – Guiné-Livro 1 da Resenha Histórico Militar das Campanhas de África (1961-1974), viemos – depois de tantos anos passados -a recordar a sua identificação:
6- João Jota da Costa, soldado nº. 3021/63. Está sepultado no Cemitério a Sul de Binta – Margem esquerda do Rio Cacheu.Observações- Sepultado pela tripulação da LDG «Orion».
(3)
Lisboa, 03 Ago (Lusa) –
A proposta de lei do Governo de alteração dos benefícios atribuídos aos antigos combatentes vai fazer com que nove em cada dez fiquem substancialmente a perder, disse hoje o deputado do CDS/PP João Rebelo.
João Rebelo reagia assim à posição do Governo, expressa pelo secretário de Estado da Defesa, João Mira Gomes, que afirmou hoje que a proposta de lei relativa aos benefícios atribuídos aos antigos combatentes não visa reduzir direitos, mas alargar os beneficiários, acusando Paulo Portas de usar esta matéria para "lutas político-partidárias".
No entanto, João Mira Gomes disse à Lusa que a proposta de lei visa "alargar o universo de beneficiários, introduzir critérios de justiça relativa e criar condições de sustentabilidade financeira para estes benefícios. Qualquer matéria sobre os antigos combatentes deve reunir um largo consenso político e não ser usada para lutas político-partidárias".
Por sua vez, João Rebelo relembrou o Executivo de que "o Doutor Paulo Portas foi o primeiro a dizer que a Lei dos antigos combatentes não devia ser revista por maioria, mas sim por consenso, como questão nacional que é".
Além disso, destacou que "não nos parece adequado", que quase 300 mil antigos combatentes "vão perder cerca de 45 euros ou mais "na pensão que custou a consagrar", enquanto apenas cerca de 30 mil, "os que tiveram menos tempo no Ultramar, consolidem alguns euros nessa pensão".
JS/JPD
Lusa/Fim
Há mais de 30 anos que muitas famílias portuguesas esperam o regresso dos seus soldados, da guerra colonial. O Estado português enviou-os para a frente de combate, mas não resgatou os corpos de quem morreu na guerra.
Providenciem pelo seu regresso.
Para que um dia... possamos dizer...finalmente:
Ninguém ficou para trás.
JERO
NOTAS:
1.ª - O texto em causa é de autoria do nosso associado e futuro dirigente José Eduardo Reis de Oliveira, e encontra-se publicado na PÁG. 9 da EDIÇÃO N.º 2192 - ano LXIII, do Jornal "O ALCOA", de 25-09-2008
2.ª - Segundo nos foi informado, a posição da Liga dos Combatentes, neste processo foi de mera espectadora. Todo o trabalho foi desenvolvido pela associação de Para-quedistas, sendo o Exmo Senhor General Avelar de Sousa a força motriz.
Também, segundo nos foi informado, as exéquias só não decorreram no Mosteiro dos Jerónimos porque a Liga a isso se opôs.
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
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ELEIÇÕES DE 16-11-2008 |
AS PRÓXIMAS ELEIÇÕES DE 16-11-2008
Com vista a formalizar a sua candidatura às próximas Eleições para a direcção da Delegação de Alcobaça da A.P.V.G., reuniu, em 30-08-2008, a Comissão Instaladora da mesma delegação, bem como os elementos que passarão a fazer parte da Lista, assim como o seu Mandatário.
Por unanimidade, os mesmos decidiram apresentar-se a sufrágio com a seguinte lista:
MANDATÁRIO
João dos Santos Damásio Subtil
Monte de Bois
PRESIDENTE
VICE-PRESIDENTE
SECRETÁRIO
VOGAL
SUPLENTES
Alcobaça
De igual modo, aprovaram, por unanimidade, o seguinte Programa Eleitoral:
PROGRAMA ELEITORAL
Os elementos associados da A.P.V.G. – Associação Portuguesa dos Veteranos de Guerra que compõem a Comissão Instaladora da Delegação de Alcobaça da referida Associação, decidiram formar uma lista candidata às Eleições para o triénio 2009/2011, para assim formarem a Direcção da já citada Delegação.
Para o efeito e face ao estatutariamente imposto o grupo foi acrescido de mais dois associados, a saber: José Eduardo Reis de Oliveira e João Gomes Cordeiro Marques.
Acordaram entre eles que o elenco directivo ficará assim composto:
v Presidente: José António Lopes Fialho;
v Vice-Presidente: Jorge da Conceição Feliciano;
v Secretário: António Damásio de Campos;
v Tesoureiro: José Luís dos Santos;
v Vogal: José Coelho Marques Maria;
v Suplente: José Eduardo Reis de Oliveira, e
v Suplente: João Gomes Cordeiro Marques.
É certo que a Comissão Instaladora já vem desenvolvendo a sua actividade desde Novembro de 2007, mas, face à escassez de meios físicos, a mesma restringiu-se a iniciativas avulsas, não tendo sido possível delinear uma estratégia que conduzisse a resultados mais sólidos.
Porém, a Direcção Nacional da A.P.V.G. já encetou contacto directo com a Câmara Municipal de Alcobaça, no sentido de se encontrar uma solução no que a instalações, para funcionamento da Delegação diz respeito.
Contudo, quer as instalações sejam conseguidas por essa via, ou por outra, certo é que a delegação terá de contar com um espaço físico condigno para poder:
o Montar toda a logística para o seu funcionamento, que o mesmo é dizer, uma secretaria apetrechada com o material indispensável a poder corresponder às solicitações que lhe forem postas pelos associados;
o Dispor de um espaço onde se possam realizar as consultas médicas, previstas nos nossos Estatutos e que são o objectivo principal da nossa actividade, com a integração de todos os nossos associados, ex-combatentes, na Rede Nacional de Apoio;
o Conseguir também dentro das possibilidades um espaço em que todos os que vierem a integrar a Delegação de Alcobaça da A.P.V.G. se possam reunir, confraternizar e discutir os seus problemas relacionados com a nossa actividade
o Implementar o apoio jurídico, também ele previsto nos nossos Estatutos.
Para tal, os membros que integram a Lista ora apresentada, não ignoram os escolhos que se lhe irão deparar. Estão cientes do trabalho que terão de desenvolver e assim, irão percorrer todo o Concelho de Alcobaça, de freguesia em freguesia, levando a todos os Veteranos de Guerra e seus familiares, as informações de que eles necessitam para que possam usufruir dos direitos (bem poucos) que o estado Português lhes faculta.
Procurarão ainda estabelecer parcerias com outras O.N.Gs e I.P.S.Ss, para uma permuta de conhecimentos e serviços, de modo a obstar a encargos onerosos para todos os intervenientes.
Pretendem ainda levar a cabo durante o seu mandato iniciativas várias, a exemplo que já sucedeu no que ao esclarecimento sobre a doença de “Cancro” diz respeito, mas versando outras matérias.
Ir-se-ão candidatar à realização do “Dia do Veterano” em 2009, dia 20 de Outubro, cujas cerimónias, se tal desiderato se concretizar, irão decorrer na Vila de Aljubarrota.
Todas a iniciativas previstas terão como objectivo o arregimentar do maior número de associados possível, para tornar a Delegação de Alcobaça da A.P.V.G. numa delegação, forte, coesa e produtiva em favor dos seus associados.
É este, pois, de modo muito sintético o Plano Eleitoral que esta Lista tem para apresentar e, permite-se dizer, que se o conseguir realizar na totalidade, será, para todos os elementos da Lista, uma VITÓRIA.
Alcobaça, 30 de Setembro de 2008
Caro consócio,
É esta pois a equipa com que podes contar para te representar a nível concelhio na grande estrutura que é a A.P.V.G. – Associação Portuguesa dos Veteranos de Guerra.
A nossa Delegação vai ser uma realidade e os Veteranos de Guerra e seus familiares, residentes no Concelho de Alcobaça passarão a dispor de alguém que os represente, que os acompanhe e que lhes preste os mais elementares direitos que lhes assistem.
No campo da saúde, de enfermagem, jurídico e social, os elementos que ora se propõem a dirigir a Delegação de Alcobaça, da A.P.V.G., no triénio de 2009/2011, tudo farão para conseguir os objectivos de todos os Veteranos de Guerra.
No dia 16-11-2008 não faltes.
Comparece e vota.
Unidos seremos mais fortes.
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
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E ASSIM ANDAMOS |
Por mais que não nos queiramos inquietar, tal não é possível.
Já à tempo sem conta que existe a Rede Nacional de Apoio…
Já à tempo sem conta que foi criado o Mod. 1…
Por conseguinte, já há tempo sem conta que os Centros de Saúde, do Ministério da Saúde deste País, deveriam ter instruído os seus funcionários do que é a Rede Nacional de Apoio; do que é o Mod. 1; quem o preenche e por fim para onde é enviado.
Mas pasme-se.
Ainda hoje existem Centros de Saúde onde os Veteranos de Guerra Portugueses se dirigem e onde solicitam que lhe seja preenchido o Mod. 1 da Rede Nacional de Apoio e, pura e simplesmente, são informados que ali desconhecem o que isso é.
Mas, mais grave, os Centros de Saúde recebem por fax a legislação e uma cópia do referido Modelo e continuam com dúvidas.
Dizem que vão analisar o problema; que vão consultar não sei quem, etc… etc…
E enquanto isto se desenrola, o Veterano de Guerra desespera e, normalmente desiste do processo.
Permitimo-nos perguntar: Será isso que alguém pretende?
Estamos crentes que não, mas face ao que se passa por esse País fora, não sabemos não.
Ainda hoje, dia 25-08-2008, dois dirigentes da A.P.V.G. viajarem de Alcobaça à Charneca da Caparica para no Centro de Saúde daquela localidade facultarem às funcionárias, que os mesmos identificarão se necessário, quer cópias da legislação, quer uma cópia do já referido e malfadado Mod. 1, pois um Veterano de Guerra, que combateu na Guiné, ontem ali se havia deslocado por duas vezes, e apesar de duas funcionárias terem falado telefonicamente com um dirigente da Delegação de Alcobaça da A.P.V.G., ninguém se dignou dar andamento ao processo de preenchimento do Mod. 1.
Graças a Deus que hoje, a presença dos dois dirigentes da A.P.V.G. naquele Centro de Saúde desbloqueou a situação e o famigerado e, voltamos a dizer malfadado Mod. 1 foi preenchido.
Temos de dizer BASTA.
Chega de maltratarem os Veteranos de Guerra.
São direitos que lhes assistem e consignados por Lei.
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
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APELO A TODOS OS VETERANOS DE GUERRA |
Caros ex-camaradas de armas,
como já foi publicitado vão realizar-se, no próximo dia 16-11-2008, as Eleições para os Orgãos Sociais da A.P.V.G., bem como para os Dirigentes das Delegações.
Os elementos que compões a actual Comissão Instaladora decidiram apresentar uma lista concorrente às eleições locais.
Se bem que já tenha sido feito um levantamento a necessidades apresentadas pelos Veteranos de Guerra, quer do nosso Concelho, quer a nível nacional, há sempre algo que nos escapa.
O nosso Regulamento Eleitoral obriga-nos a elaborar um programa eleitoral. Essa tarefa já foi iniciada, porém, na qualidade de Coordenador da Comissão Instaladora, permito-me vir junto dos Veteranos de Guerra, bem como dos seus familiares, residentes no nosso Concelho (Alcobaça) solicitando-lhes que nos indiquem quais as dificuldades que encontram quer no campo da saúde, no campo social, bem como a nível geral, para que os direitos, que são bem poucos, que o Estado nos proporciona, se concretizem, ou se estão devidamente informados dos direitos que lhes assistem, tal como a Rede Nacional de Apoio, isto de modo a que possamos inserir no nosso programa algo que nos tenha escapado.
Caro Veterano de Guerra, caro familiar de um Veterano de Guerra, se está perante alguma dificuldade resultante do facto de você próprio, ou um seu familiar ter estado na Guerra de África, ou do Ultramar, como lhe quiser chamar, não hesite, contacte-nos.
A A.P.V.G. está ao v/dispor para vos elucidar e ajudar se disso houver necessidade.
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
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A FEIRA DE SÃO BENARDO |
Por muito que tenha pensado, não consegui outra forma de começar este texto que não seja “OBRIGADO ALCOBACENSES”.
De facto foi extraordinária a forma simpática e afável como os alcobacenses, e não só, nos visitaram no nosso stand na Feira de São Bernardo.
Alguns já nos conheciam, mas quiseram ver in loco quem éramos.
Para outros foi uma novidade. Fizeram perguntas. Puseram questões. Enfim, demonstraram uma enorme curiosidade sobre a A.P.V.G. – Associação Portuguesa dos Veteranos de Guerra.
E a adesão foi muito positiva. Houve um número significativo de inscrições como novos associados.
Uma vez que no local não nos foi possível prestar, de forma clara e tranquila, as informações sobre o funcionamento da A.P.V.G., com o futuro funcionamento de consultas médicas a todos os nossos associados em instalações próprias, bem como todo o processo de entrada na Rede Nacional de Apoio para reconhecimento de incapacidades a quem sofra de Stress pós-traumático de Guerra, decidimos levar a efeito uma reunião no próximo dia 05-09-2008, no Grupo Desportivo e Recreativo Estrela Operária do Carvalhal (Aljubarrota), com a presença do Dr. Augusto Freitas, psicólogo e Presidente da Direcção da A.P.V.G..
Esperamos uma adesão significativa, pois, mais uma vez iremos tratar de assuntos muito importantes quer para os Veteranos de Guerra, quer para os seus familiares.
A feira começou, a feira acabou. Mas a A.P.V.G. ficou e ficou para vos servir. Com mais força, pois face ao interesse demonstrado pelos alcobacenses só isso poderia acontecer.
No próximo ano lá estaremos de novo, mas dessa feita com outras condições para vos poder receber de forma mais digna.
A todos bem haja.
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
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SESSÃO DE ESCLARECIMENTO |
DIA 05- 09-2008-21H00
A Delegação de Alcobaça da A.P.V.G. leva a efeito no próximo dia 05-09-2008, pelas 21H00, no G.D. e Recreativo Estrela Operária do Carvalhal (ALJUBARROTA), uma sessão de esclarecimento sobre a Rede Nacional de Apoio, o Stress Pós-traumático de Guerra considerado como incapacidade e respectiva pensão.
Se combateu na Índia, em Angola, na Guiné ou em Moçambique , compareça e esclareça-se.
Esperamos por si.
domingo, 17 de agosto de 2008
quinta-feira, 31 de julho de 2008
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A DELEGAÇÃO DE ALCOBAÇA DA A.P.V.G. NA FEIRA |
INICIATIVAS DA DELEGAÇÃO
Depois de no dia 20 de Junho do ano corrente termos levado a efeito as jornadas médicas sobre a doença do cancro, com a prestimosa colaboração de quatro clínicos do I.P.O. de Coimbra – Francisco Gentil, E.P.E., bem como do nosso Presidente da Direcção Nacional, na sua qualidade de psicólogo e de sua filha, de nome Benilde, do I.P.O. do Porto – Francisco Gentil, E.P.E., que decorreu no auditório da escola Adães Bermudes, por gentil cedência da Câmara Municipal de Alcobaça, vamos estar presentes na Feira de S. Bernardo, onde estaremos num Stand para que todos os que nos visitarem possam contactar com a A.P.V.G..
Aí prestaremos todos os esclarecimentos sobre o funcionamento da associação, no campo da saúde, social e jurídico, bem como direitos adquiridos pelos “Veteranos de Guerra”, no que ao Stress Pós-traumático de Guerra, em especial, diz respeito.
Estará patente uma exposição de fotos e outros artigos relacionados com a Guerra do Ultramar.
Venha visitar-nos, esperamos por si.
domingo, 27 de julho de 2008
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O PORQUÊ DE EXISTIRMOS |
Como acontece por todo o País, no Concelho de Alcobaça, vive uma franja da sua população composta por homens que se encontram acima dos 55 anos.
Homens esses, cujo grande número foi chamado ás fileiras, cumpriu o seu serviço militar e por via disso se viu integrado nas forças militares portuguesas que partiram para África.
África onde na Guiné, em Angola e em Moçambique deflagravam três frentes de guerra.
Homens que antes disso estiveram na ìndia Portuguesa, onde alguns deles foram inclusivé Prisioneiros de Guerra.
As sequelas ficaram, mantêm-se e delas compartilham as esposas, os filhos, os netos e alguns pais desses homens.
Nunca o Estado Português mostrou grande interesse em proporcionar-lhes condições para que não carregassem o estigma de terem passado por uma guerra.
Houve até quem dissesse que o stress pós-traumático de guerra não é uma doença, o que, infelizmente, se prova, com toda a facilidade que não é verdade.
A A.P.V.G., aliás como outras Associações, todas elas de carácter civil, chamaram a si essa responsabilidade. Têm pressionado os vários Governos e têm conseguido que algo se tenha feito.
Veja-se, a exemplo, a Rede Nacional de Apoio.
Veja-se, a exemplo, o reconhecimento do stress pós traumático de guerra, como incapacidade profissional.
A A.P.V.G., aliás como outras associações, todas elas de carácter civil, proporciona aos seus associados e seus familiares, assistência médica, vocacionada para os problemas apresentados pelos veteranos de guerra.
É para issso que cá estamos.
Foi para isso que criámos esta delegação.
Para proporcionar aos veteranos de guerra e seus familiares o acesso, de forma digna, sem filas de espera às 06H00 da manhã, o possibilidade de serem assistidos clinicamente.
Essenciamente isto, se bem que nos vocacionamos a outros campos, quer de índole social, cultural, desportivo.
Porém, esta delegação só será aquilo que os Alcobacenses queiram.
Estamos cá para os esclarecer.
Junto venceremos esta batalha.
E viveremos um futuro mais digno.